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25 de Abril de 2024

Levy diz que governo estuda formas para tributar setor de internet

Ministro garantiu que país vai retomar caminho do crescimento.

Publicado por Wagner Francesco ⚖
há 9 anos

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta terça-feira que o governo examina a possibilidade de tributar o setor de internet. "Cada vez que a economia vai para uma direção, temos que discutir uma maneira correta de tributar essa direção", afirmou. Levy enfatizou que o "tamanho e distribuição da carga tributária são importantes para o dinamismo da economia".

Outro ponto levantado por Levy foram as taxas internas de retorno das concessões, que, segundo ele, agradaram o mercado financeiro. "Taxas de retorno das concessões em logística foram extremamente bem recebidas pelo mercado", ponderou.

Durante evento comemorativo dos 40 anos da Escola de Administração Fazendária (Esaf), Joaquim Levy disse também que o ajuste fiscal não é incompatível com o crescimento da economia e que as metas devem ser superadas nos próximos dois anos. O ministro disse que o Brasil passa por momentos de transformação, em que é preciso encontrar caminhos para evitar a crise. “A turbulência é passageira e acredito que a economia vai retomar o caminho de crescimento. É um processo que tem momentos mais difíceis mas que chegará a um termo.”

Levy ressaltou a importância de se entender a centralidade e a manutenção do ajuste fiscal e também de reconhecer que certas incertezas têm pesado na economia. "O processo de ajuste da economia está avançando dentro do padrão normal. Empresas têm se adaptado, algumas já encontram condições de voltar a crescer".

"Vamos fazer todos os esforços, alinhando entendimento com o Congresso, para garantir uma previsibilidade fiscal que dê tranquilidade também em relação à dinâmica da dívida. Temos uma dívida relativamente grande e temos que estar atentos a sua trajetória. Para isso, temos que tomar decisões no campo fiscal, no campo do gasto, darmos sinalizações que sejam favoráveis à tranquilidade dos mercados", disse.

O ministro reconhece o momento de incertezas da economia e ressalta que é importante ser realista e transparente quanto ao compromisso com o ajuste fiscal. “É preciso priorizar despesas e discutir o quanto que essas despesas nos levam a resultados. Temos que avaliar a eficácia, eficiência do gasto para podermos ver a trajetória fiscal. Uma trajetória que dê segurança aos agentes econômicos”.

Levy afirmou ainda que o Brasil vive um momento de oportunidades, um momento de tomar decisões para consolidar o progresso feito nos últimos dez anos.

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17 Comentários

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O governo brasileiro estuda tributar setor de Internet.

Tributar igreja que é bom... nada, heim?! Igreja tem uma mania desgraçada de fazer exatamente o que Jesus não fez. Por que igreja cristã não paga imposto se o próprio Jesus pagou?

"É lícito pagar o tributo a César, ou não? E Jesus respondeu: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus."(Mateus 22:17;21)

O"de Deus", que é o dízimo, eles querem - o de César, que é do Estado, aí não...

Tributa igreja, Dilma. Deixa a internet em paz! continuar lendo

Concordo, se a igreja quer prerrogativas fiscais, que ao menos preste contas.

O que se vê hoje são impérios pessoais patrimoniais construídos às custas da fé, da ignorância, do desespero de muitos ... é vergonhoso.

Porém estamos caminhando em sentido oposto. continuar lendo

Com a bancada evangélica. Sabe quando, nunca, nunquinha mesmo. continuar lendo

Para esclarecimentos aos desinformados que não sabem o que é uma igreja.

Igreja (do grego εκκλησία [ekklesía] através do latim ecclesia) é uma instituição religiosa cristã separada do Estado, ou uma comunidade de fiéis ligados pela mesma fé (...). https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja

Ou seja, a Igreja é uma instituição formada por CIDADÃOS que juntos mantêm voluntariamente a própria IGREJA (Dai a a Deus o que é de Deus) e estes cidadãos já cumprem seus deveres tributários ao ESTADO (Dai pois a César o que é de César).

Se alguém vê a Igreja apenas na pessoa de seus líderes ou em seus prédios está vendo errado, a Igreja é formada por toda a congregação, e repito, esta congregação paga seus impostos.
Quem está fora de uma igreja tem apenas uma visão superficial, para conhecer de verdade o funcionamento, participe de uma, e outra coisa, só contribui com as ofertas e dízimos quem quer, seu dinheiro não é descontado no contracheque, nem é subtraído sob a mira de uma arma.

"Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria"
2 Coríntios, capítulo 9, versículo7. continuar lendo

A igreja reinveste aquilo que recebe, e por lei deveria ser em algo social, o que nem sempre é.

Muitos imóveis, carros e outros bens são adquiridos em nome da igreja e seu uso é exclusivo os seus líderes, ou seja, não há nada de social, pois fazem o uso que querem como particulares.

Em um órgão público, por exemplo, pode-se haver imóveis e veículos funcionais, porém responderão aqueles que fizerem uso com fins particulares. Do contrário a omissão do Estado também estará sendo criminosa.

Se a igreja prestar contas, saberão o que tem uso particular e uso social, devendo a igreja ser tributada naquilo que violar a lei ... pedaladas fiscais não combinam com os propósitos das igrejas. continuar lendo

Começa a tributar as Igrejas e seus dizimistas, Fabricação de entorpecentes,Casa de prostituição,jogo do bicho,Bingos e tributar os produtos chineses.Com essas tributações ajudaria a salvar os pedaladas fiscais do governo. continuar lendo

Essa corja de vagabundos ficam dia após dias bolando uma forma de tirar mais dinheiro do povo. Pensar em diminuir as secretarias de Brasília, cabide de emprego dos apaniguados do partido, nem pensar. Isso aqui não é nunca será um país sério. Não passa de uma republiqueta das bananas, com pessoa perniciosas comandando o governo. me digam, para que serve a Secretaria da pesca? Secretaria da igualdade social, entre outras. E o povo bancando esse horda de inúteis. continuar lendo

Não entendi bem o que é tributar o setor de internet.
Creio que o Governo deve avaliar formas de compensar a automação de serviços em detrimento da mão-de-obra, especialmente no que diz respeito à venda on line de produtos, que afetarão significativamente a existência de lojas físicas num futuro não tão distante. continuar lendo